Apartamento Garden na parte plana dos Jardins, muito próximo ao Metrô Oscar Freire. São 120m2 uteis, 2 suítes, 1 vaga, Garden com churrasqueira, sala com cozinha em conceito aberto.
Apartamento todo reformado com acabamentos da melhor qualidade. Sofisticação e conforto em uma excelente localização.
Sobre o Bairro da Consolação
Por volta de 1865, a grande rua da Consolação hoje larga, comprida e sempre congestionada era um estreito caminho para o longínquo bairro de Pinheiros e a cidade de Sorocaba. A freguesia da Consolação nasceu do retalhamento de chácaras em 1870, e naquele ano já registrava mais de 3.500 habitantes (hoje são 54.301 moradores no distrito).
Seu primeiro nome foi rua do Piques, nome de um comerciante muito popular. Dizem as lendas que Antônio Ferreira Piques era famoso como o mais querido leiloeiro de escravos de São Paulo. Antes ainda a nossa Consolação teve o nome de Anhangavahi de Cima.
A Igreja Nossa Senhora da Consolação (daí o nome do bairro) já era uma grande paróquia em 1871. O bairro era constituído de casas modestas, até que chegaram os barões do café com seus grandes casarões e mansões, mudando por completo a paisagem.
O local começou a ser procurado pelos novos-ricos brasileiros, os imigrantes enriquecidos no comércio. Aos poucos, a região iniciou sei declínio, quando os barões se cansaram e foram deixando suas mansões. Da mesma forma e quase ao mesmo tempo, estabelecimentos comerciais foram tomando conta das imediações. Hoje, a Consolação é um bairro eminentemente comercial, com uma vida noturna bem agitada.
O Cemitério da Consolação, inaugurado em agosto de 1858, nasceu da proposta de um vereador que a oficiou ao presidente (governador) da província. Tal proposta foi aprovada e o local escolhido era muito afastado da cidade e sem moradores. Parte do terreno era de propriedade de dona Domitila de Castro, marquesa de Santos, e, inicialmente, era destinado a enterrar os ricos.
Os pobres eram enterrados em covas coletivas no Cemitério dos Aflitos, inaugurado em 1775 na região da Liberdade. Antes disso, até a proibição em 1801 pelo rei de Portugal, dom João VI, os enterros aconteciam no interior das igrejas, costume que se originou nos primeiros anos do cristianismo, quando os mortos eram enterrados nas catacumbas, e que perdurou por muito tempo no Brasil.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano